sábado, 18 de julho de 2009

.do amor

Ando pensando muito a respeito do amor. Faço isto desde pititinha...
Agora com mais intensidade que antes, admito.
Sempre tive curiosidade para entender esse tal de amor. Descubro então que ele é incompreensível... Totalmente Inexplicável.... Tento buscar palavras que o traduzem, é em vão.
Talvez a gente só descubra quem a gente ama a partir do momento que a gente descobre quem a gente não amou. Ainda assim, a gente pode se enganar de novo. Mas vale o risco que se corre!!
O amor não está em gavetas, armários ou frasqueirinhas... muito menos em esquinas. Encontra-se alguns estilhaçados pelo chão. quebrados. Destruídos. Aprendo que amores acabam. Mas seriam amor? Me dizem o quanto ele é frágil. Outros, o quanto ele é forte e imortal.
Duvido de um e de outro. Não me resta regras a não ser viver os meus próprios amores e ver pra onde irão me levar. Me arrastam. Me abandonam. Me fazem voar. Abrem sorrisos. Horizontes. Alegram os dias. Ou deixam meu coração apertado de saudade. Vejo a possibilidade do amor nas trocas de olhares. Sinto o amor num gesto de compreensão e aceitação do que sou.
Entendo o amor com admiração. Mas não só isto senão a soma deste com a amizade, com o tesão, com o respeito e a cumplicidade.
O amor não se espera, acontece.
Não passa feito um ônibus. Mas é preciso estar atento pra não o perder de vista quando ele passar. É preciso viver o amor para torná-lo vivo. Sem pressa pra acabar. Sem a expectativa do eterno. Sem a ilusão de perfeição. Somos imperfeitos capazes de amar. Uns melhores que os outros. Alguns no momento certo. Alguns nos desencontros.

Ando no meu momento certo, com a pessoa certa, e com a certeza de estar vivendo intensamente cada segundo...

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